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Mostrando postagens de outubro, 2012

Jornal do Commercio - Edição Comemorativa Manaus 343 Anos

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Jornal do Commercio - Edição Comemorativa - Manaus 343 Foto: Evany Nascimento Há alguns anos, o Jornal do Commercio passou a fazer uma Edição Comemorativa do aniversário da cidade. Este ano de 2012, a edição especial de 343 anos veio com um dvd, o jornal impresso e uma caneta. O jornal impresso trouxe mais uma vez um levantamento geral sobre os bairros, com dados históricos do bairro, contexto atual e entrevista com um morador e um comerciante. Um detalhe interessante foi a votação por bairro, sobre os serviços básicos como saúde, educação, transporte e segurança pública. Para a votação foram adotados os conceitos de bom, regular e ruim. O dvd traz um documentário com duração de 1 hora e 17 minutos,  sobre os 63 bairros de Manaus, com imagens do Amazon Sat e co-produção do Jornal do Commercio. Trata-se de um material disputado e esperado no dia 24 de outubro, desde o início dos anos 2000. As últimas edições vieram dentro de uma caixa. A imagem símbolo de capa é o Teatro Amazonas

Homem Pré-Histórico e Homem Moderno... vivem passeando pela cidade

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Homem Pré-Histórico e Homem Moderno Ficavam no lago artificial da Praça da Saudade Fotos: Evany Nascimento, 4 de outubro de 2003. As esculturas da foto acima representam o Homem Primitivo e o Homem Moderno, respectivamente. São peças em bronze, realizadas pelo escultor Geraldo Florêncio de Carvalho. Segundo o artista, foram encomendadas pela Secretaria de Educação e Cultura e colocadas na praça da Saudade, Centro Histórico de Manaus, em 1964. Durante as reformas que se seguiram essas duas esculturas foram removidas várias vezes. Já passaram um tempo no antigo Horto Municipal Chico Mendes, atual Cidade da Criança, no Aleixo. E durante a atual remodelação da Praça da Saudade, em que este espaço retomou o traçado dos anos de 1960 (antes do formato com canteiros), os dois homens foram retirados novamente. Dessa vez, ainda não os vi pela cidade. Na concepção do escultor, o Homem Pré-Histórico significa a Amazônia primitiva que olha para seu futuro, o Homem Moderno. Este Homem Moderno,

História do Amazonas - Pontes Filho

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Gosto da proposta dos livros do Pontes Filho porque são muito didáticos, cheios de imagens e textos complementares como músicas e poesias, o que dá à obra uma característica complexa como é o conhecimento. Vejo uma teia de relações que Pontes Filho consegue estabelecer nas suas obras. Isso é importante para o leitor porque estimula a curiosidade e a pesquisa. História do Amazonas foi publicado durante a 1ª Bienal do Livro Amazonas, dia 28 de abril de 2012. Informações da orelha do livro: " História do Amazonas é uma obra elementar para reflexão sobre o processo de formação social, econômica e política do atual Estado do Amazonas. Percorreu-se nessa narrativa os principais cenários e contextos da composição histórica do Amazonas, recontando a dinâmica da ocupação do território, da conquista e colonização lusitana, dos movimentos nativistas e do processo de integração imperial e republicana do Amazonas ao Brasil até os dias atuais. É uma obra leve, direta, ilustrada e c

'Porto de Lenha' é a cara de Manaus!

PORTO DE LENHA Letra: Aldísio Filgueiras Música: Torrinho Porto de lenha Tu nunca serás Liverpool Com uma cara sardenta E olhos azuis Um quarto de flauta Do alto Rio Negro Pra cada sambista Para-quedista Que sonha o sucesso Sucesso sulista Em cada navio, em cada cruzeiro Das quadrilhas de turista 'Porto de Lenha' é a cara de Manaus! Esta foi a manchete do caderno Bem Viver do Jornal A Crítica, de 24 de outubro de 2012. O jornal fez uma enquete, durante uma semana, para escolher a música que melhor representasse a cidade de Manaus, a partir de uma lista de 10 músicas indicadas por artistas e personalidades ligadas à cultura na cidade de Manaus. Ao todo foram 1.200 votos e o resultado final foi o seguinte: 1. 41,2% - Porto de Lenha..Torrinho e Aldísio Filgueiras ... 495 votos 2. 14,7% - Deixa meu sax entrar ...... Teixeira de Manaus .................. 176 votos 3. 10,9% - Amazonas moreno ......... Osmar Gomes e Cedo Braga .... 130 vo

Canção de Manaus - Aúreo Nonato

CANÇÃO DE MANAUS Letra e música: Áureo Nonato I Quem viu você, Não pode mais esquecer. Quem vê você, Logo começa a querer. II Manaus, Manaus, Manaus, Minha cidade querida. Manaus, Manaus, Manaus, És a cidade sorriso, Esperança de nossa Amazônia. Manaus, Manaus, Manaus! Acredito que esta canção do Áureo Nonato seja mais conhecida que os dois hinos (oficial e o folclórico) que homenageiam a cidade de Manaus, sendo inclusive executado pela Orquestra Amazonas Jazz Band na data comemorativa de aniversário da cidade.  Abaixo um link do Acrítica.com, com a música em um vídeo de Túllio Demasi. A música é interpretada por Márcia Siqueira e o vídeo apresenta imagens antigas e outras mais atuais da cidade. Foi uma homenagem realizada em 24 de outubro de 2011, quando a cidade completava 342.  http://acritica.uol.com.br/vida/Cancao-Manaus-Aureo-Nonato-Entretenimento-Musica-Cultura-Diversao-Enquete_3_793150690.html

Hino de Manaus (tradição folclórica)

HINO DE MANAUS (tradição folclórica) Letra: Irmã Dorotéia Ouvídia Dias Manaus, terra das florestas, terra das castanhas e dos seringais Manaus,terra dos barés, dos igarapés, rios colossais O Rio Negro majestoso vai correndo pressuroso O Amazonas engrossar e com suas negras águas Vão se todas mágoas no oceano se apagar. Manaus! Manaus, terra das florestas A vitória-régia flor ostentando linda cor Tem no seu desabrochar teus sorrisos, teus afagos Nos teus belos grandes lagos onde as  garças vão repousar. Manaus! Manaus, terra das florestas Tuas róseas madrugadas de baunilha perfumadas Traz alento ao pescador, ao intrépido vaqueiro Ao heróico seringueiro no seu regional labor. Manaus! Manaus, terra das florestas Minha "cidade risonha" O Brasil contigo sonha: um futuro a lhe sorrir Tu serás forte celeiro deste povo brasileiro Algum dia no porvir. Manaus! Manaus, terra das florestas In PONTES FILHO, Raimund

Hino Oficial de Manaus

HINO OFICIAL DE MANAUS Letra: Thaumaturgo Sotero Vaz Música: Nicolino Milano De entro pompa e real maravilha Desses belos e grandes painés, Toda em luz, como um sol, surge e brilha A cidade dos nobres Barés. Grande e livre, radiante e formosa Tem o vôo das águias reais E a subir, a subir majestosa Já nem vê suas outras rivais Quem não luta não vence, que a luta Pelo bem é que faz triunfar Reparai: o clarim já se escuta! É a forma que vem nos saudar! Dos pequenos e aos bons, entre flores, Agasalha e se esquece dos maus Ninguém sofre tormentos e dores Nesta terra dos nobres Manáos. Todo o povo é feliz, diz a História, Quando se vê entre gozos sem fim O progresso passar junto a glória Em seu belo e doirado cochim. In  PONTES FILHO, Raimundo Pereira. História do Amazonas.  Manaus: Editora Cultural da Amazônia, 2011. Th: Vaz - Thaumaturgo Sotero Vaz nasceu em Amarante, no Piauí, no dia 30 de julho de 1869. Veio para Manaus em

Manaus e a Avenida Eduardo Ribeiro

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A cidade de Manaus, capital do Amazonas surgiu a partir da construção de uma fortaleza na confluência dos rios Negro e Solimões, em 1669. Passou de aldeia à vila e de vila à cidade, em 1848; em 1850, com a elevação do Amazonas à categoria de Província, passa a ser a capital e a receber “melhoramentos” e intervenções urbanas. Com a riqueza proporcionada pela economia da borracha, a cidade foi remodelada especialmente no período de 1890 a 1910, quando foi dotada de arquitetura eclética, com prédios inspirados nos padrões estéticos europeus, jardins públicos e monumentos comemorativos. O espaço privilegiado por estas modificações compreende hoje o Centro Histórico da cidade, que passa por um processo para ser tombado como patrimônio nacional. Dentro deste processo de intervenções urbanas do final do século XIX e início do século XX, foi aberta uma avenida no Centro, a partir do porto e que termina em uma grande praça e com um prédio onde funcionaria o Palacete Provincial. Esta Aven

Cemitério Municipal de São João - Humberto Barata

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No dia 30 de abril de 2012, durante a 1ª Bienal do Livro Amazonas, no estande da Secretaria de Cultura, foi lançado o livro do arquiteto e pesquisador do patrimônio Humberto Barata Neto. Mais de quarenta livros foram lançados pela Secretaria de Cultura, durante a Bienal. Com trinta e nove páginas e fotos em preto e branco, apresenta breve histórico do cemitério, levantamento quantitativo e informações técnicas. O livro tem apresentação do próprio secretário de cultura Robério Braga e segue abaixo transcrito, como uma viagem inicial à pesquisa que foi transformada em livro. "Provocado que fui pelo arquiteto e pesquisador Humberto Barata Neto, de tradição de livreiros importantes de Manaus, sobre a arte no cemitério João Batista, recuperei de memória a leitura antiga de livro do professor Clarival do Prado Valadares sobre arte nos cemitérios brasileiros e as muitas conversas que tive com meu pai, jornalista e líder sindical Lourenço da Silva Braga sobre a arte reunida na capita

Memória de Manaus com cores de Otoni Mesquita - Postais

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Gravuras e xilogravuras da cidade de Manaus, feitos por viajantes europeus na segunda metade do século XIX, ganharam cores do artista e pesquisador Otoni Mesquita. O trabalho fez parte da Coleção Resgate Patrimônio Cultural Imaterial, do Governo do Estado do Amazonas, através da Secretaria de Estado da Cultura. A colorização foi feita digitalmente recuperando essas imagens preciosas que só tínhamos contato em reproduções em preto e branco de livros de historiadores. Estas e outras imagens do início da cidade de Manaus também compõem (em preto e branco) o livro de Otoni Mesquita Manaus: História e Arquitetura (1852-1910). Segue abaixo cinco postais desta coleção. O Lugar da Barra - gravura de Joam André Schwebel Postal, acervo particular Litoral da cidade de Manaós, Rua Bela Vista - desenho de Hidibrand, gravado por Riou Postal, acervo particular Entrada da Cidade da Barra, no sentido norte - xilogravura de Riou e A. Bertrand Postal, acervo particular Vista parcial

Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição - Postais

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A Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição fica na Praça que tem o mesmo nome, entre a rua Sete de Setembro e o Terminal de Integração de ônibus da Matriz. Segundo os historiadores, a primeira igreja erguida na Barra do Rio Negro (primeira denominação de Manaus) foi obra de missionários carmelitas quando chegaram aqui, em 1695. A primeira capela foi demolida em 1781. A segunda capela a ser construída era toda em madeira e coberta com telhas, mas foi destruída por um incêndio em 1850. O projeto de construção da atual catedral demorou mais de vinte anos para ser concluído. Faltavam recursos à Manaus no período provincial. A Matriz de Nossa Senhora da Conceição foi inaugurada no dia 15 de agosto de 1878. (Fonte: MESQUITA, Otoni. Manaus: História e Arquitetura (1852-1910) . 3ª edição. Manaus: Editora Valer, Prefeitura de Manaus e Uninorte, 2006). Em alguma de minhas aulas sobre monumentos de Manaus, durante uma exposição de alunos, provavelmente uma turma de 2004 da Escola Estadual Fr

Dom Bosco - Escultura

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Dom Bosco - Praça DomBosco Foto: Evany Nascimento, outubro 2012. Quem passa pela Avenida Epaminondas ou pela Rua da Instalação, em direção ao Terminal de Integração da Matriz, Centro Histórico de Manaus, pode observar uma bifurcação, em frente ao Colégio Dom Bosco, que recebe o nome de Praça Dom Bosco. Praticamente um triângulo com algumas poucas árvores, bancos velhos, uma banca de revistas, uma lanchonete-restaurante e muito lixo. No centro desta pequena praça, vê-se um pedestal e uma escultura em cimento branco representando Dom Bosco, com seus trajes típicos e duas crianças ao redor. Esta escultura foi colocada em 2002 em substituição a um busto que havia no mesmo local, uma iniciativa de ex-alunos do colégio, provavelmente a turma de 1934. Em 2002 o espaço foi reinaugurado pela Prefeitura, durante a administração de Alfredo Nascimento, com iluminação e bancos de madeira e ferro que hoje, dez anos depois, já estão precisando de reparos. Os bancos são semelhantes aos que podem

O Mistério das Musas

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As Musas Callíope, Euterpe, Meupômene e Thalia nos jardins do Teatro Amazonas. Fotos: Evany Nascimento, outubro de 2012. Quem visita hoje o Teatro Amazonas, o ícone da Belle Époque Manauara, no coração simbólico do Centro Histórico de Manaus, encontra em seus jardins quatro esculturas femininas. São peças em ferro que  apresentam uma placa que as identifica como Callíope (Musa da Poesia Épica) e Euterpe (Musa da Música), nos jardins frontais e Melpômene (Musa da Tragédia) e Thalía (Musa da Comédia), nos jardins de fundo do Teatro. Você sabia que existiam mais esculturas iguais à estas do Teatro? Durante o período áureo do ciclo da borracha, muitas esculturas foram trazidas da Europa para adornar praças e prédios públicos e privados da capital amazonense. Muitas dessas peças foram transferidas outras simplesmente desapareceram. Postal A Favorita, provavelmente 1960. Acervo particular. Neste postal  de 1960, por exemplo, vemos o traçado da Praça Antônio Bittencourt

Fonte Decorativa da Praça da Matriz - Postais Antigos

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A Fonte Decorativa da Praça da Matriz já esteve presente em postais dos anos 1980 e 1990, possivelmente. Pois foi um período em que uma série de cartões postais buscava apresentar ao mundo o que ainda havia na cidade da Belle Époque manauara. Nesse período, como mostram os postais, a fonte estava ativada, a praça não tinha o gradil de proteção, o espaço ao redor da fonte era mais arborizado, o Relógio Municipal e o prédios dos Correios podia ser visto a partir da fonte.

Fonte Decorativa da Praça da Matriz

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Fonte Decorativa da Praça da Matriz Foto: Evany Nascimento, outubro 2012. Manaus possui, provavelmente, quatro fontes decorativas remanescentes do período da borracha e localizadas em espaços públicos. Três delas estão no Centro Histórico. As duas maiores encontram-se com seu sistema de encanamento desativado restando a estes objetos apenas a lembrança da sua relação com a água. A Fonte Decorativa localizada na Praça da Matriz, é uma das mais belas encontradas na cidade. Toda em ferro fundido, foi fabricada pela firma escocesa Sun Foundry, de Glasgow, conforme inscrição na própria peça. É uma das obras da administração de Eduardo Ribeiro e foi instalada em 1896. Algumas intervenções foram realizadas a título de restauro, onde uma pintura e a reativação do encanamento quase sempre eram feitos. Toda a obra tem muitos detalhes e vale apena uma visita para observar de perto. Infelizmente o local é um dos mais abandonados do Centro Histórico, mesmo sendo a área em que está a