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Poeminha para Manaus

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HISTÓRIA DA CIDADE DE MANAUS  Eu nasci de um grande encontro De dois rios e suas tormentas O Rio Negro de águas escuras E o Solimões de águas barrentas Dois povos me formaram Um que estava e o que aqui chegou O índio, povo primeiro O europeu, que o Atlântico atravessou Comecei como fortaleza em 1669 Dos portugueses eu era segredo Sob a bênção de Jesus, Maria e José Me chamaram Fortaleza de São José da Barra do Rio Negro Quando me tornei uma pequena vila Tudo ainda estava desorganizado Soldados misturados com índias Para a Igreja era pecado Foram os padres carmelitas Que acabaram com essa farra De vila passei à freguesia De Nossa Senhora da Conceição da Barra Esta é a santa padroeira Da cidade e do Estado Antes simples capela coberta de palha Hoje grande monumento de longe avistado O meu nome tem origem De uma tribo de guerreiros Manau era um povo orgulhoso Nascido aqui primeiro Minha gente aqui vivia Uma vida

Reforma da Praça da Matriz - no centro do Centro Histórico e isolada dos roteiros de visita

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A matéria chama a atenção para o estado em que se encontra a Praça da Matriz, no coração do Centro Histórico de Manaus, nas proximidades do Porto e marcando o entorno da Igreja Matriz da cidade. Uma situação que se estende há décadas. Pelas minhas pesquisas, desde o final dos anos 1990, essa praça já é considerada um espaço marginalizado. Com o isolamento físico agora pela colocação do tapume, o sentido simbólico desse isolamento se torna mais visível, principalmente pela movimentação da cidade nesse período de realização de jogos da Copa do Mundo. Há duas semanas, visitei a Igreja da Matriz e vi alguma movimentação de "reforma": marcas de pintura, móveis fora do lugar, andaimes... Era um domingo e a igreja estava relativamente cheia para a missa da manhã. Fiquei surpresa! Sim, os fiéis continuam frequentando esse espaço. Numa próxima postagem, comentarei sobre essa visita que incluiu a vista da torre da Matriz. Por enquanto, segue a matéria do Jornal A Crítica e os coment

Inquietudes (que não são apenas) argentinas sobre as bibliotecas populares

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A FEIRA * Thiago Giordano Siqueira A Feira Internacional do Livro de Buenos Aires ocupa mais de 45 mil metros quadrado e é mais concorrida no mundo de fala espanhola. Durante três semanas de duração, as estatísticas indicam mais de um milhão de leitores e mais de dez mil profissionais do livro: escritores, editores, ilustradores, etc. Mais que escritores famosos e celebridades, me chamou a atenção o stand do Governo da Cidade Autônoma de Buenos Aires, convocando por meio da Secretaria de Cultura a população presente na feira a participar de uma “Charla Abierta” sobre as bibliotecas do futuro. OUVINDO A COMUNIDADE Cheguei pensando que o discurso seria sobre os e-books ou sobre crescimento da documentação escrita, uso de tecnologias ou algo assim visto que havia muitas editoras promovendo seus serviços nesse aspecto durante a feira. Para minha surpresa foi bem além disso, fizeram o tal do “pensar fora da caixa” em vez de reproduzir “mais do mesmo”.  Observe