Praça dos Remédios será restaurada
A Praça dos Remédios, em frente à Igreja dos Remédios, nas imediações do Mercado Público Adolpho Lisboa, finalmente será restaurada pela Secretaria de Cultura. Será o espaço mais distante dos outros que foram restaurados desde 2004, começando com o Largo de São Sebastião. Juntamente com o PAC - Cidades Históricas que prevê a recuperação do entorno do Mercado Público, a área deve ficar bem mais atrativa como local de lazer para a população.
A Crítica
A Crítica
Praça dos Remédios será restaurada
Totalmente degradada, ela passará por reforma a partir de desta quarta-feira (28)
Um dos logradouros públicos mais antigos de Manaus começa a ser restaurado amanhã. Prazo da obra é de 180 dias
Um dos logradouros mais antigos de Manaus, a praça dos Remédios, que hoje revela apenas sinais de degradação, será restaurada. O secretário de Estado da Cultura, Robério Braga, estima que o canteiro de obras comece a ser instalado nesta quarta-feira (28).
A revitalização da praça, localizada no centro histórico de Manaus, em frente à igreja Nossa Senhora dos Remédios, na rua Miranda Leão, vai manter o desenho original. O projeto foi elaborado pela Secretaria de Estado da Cultura (SEC) e aprovado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Por muitos anos a praça dos Remédios foi considerada um belo espaço público de lazer que recebia um grande número de famílias nos finais de semana ou feriados. Mas com o passar do tempo, o local foi dando lugar a moradores de rua e aos sinais de degradação.
Jardim sem manutenção, calçadas e lixeiras públicas quebradas e lixo no chão são alguns dos problemas que afastaram os frequentadores que buscavam o local para o lazer.
“Assim como acontece no largo de São Sebastião, o restauro da praça dos Remédios dará a possibilidade do local receber manifestações culturais e a população vai poder tê-la de volta como uma opção de lazer. Ela terá o mesmo sistema de administração do largo, da praça Heliodoro Balbi, e com isso também terá segurança. Nós estamos na expectativa de começar na quarta-feira (amanhã), a implantar o canteiro de obras”, disse o titular da SEC.
De acordo com o secretário Robério Braga, cinco vendedores que atuam na praça foram cadastrados e voltarão para o local depois das obras de restauro e vão ocupar barracas padronizadas. “Eles só não vão mais poder vender comidas como peixe, mas poderão vender tacacá, sorvete, água, refrigerante”, completou.
A peruana Rocio Maria Londoño, 47, há 15 anos vende refeições em sua barraca montada na praça dos Remédios e disse que está ansiosa para ver o local restaurado.
A obra de restauro está orçada em pouco mais de R$ 1 milhão e será executada pela empresa Vale do Rio Verde Construções Ltda que venceu licitação.
Ruas livres de placas e bancas de camelôs
Primeiro dia após operação é marcado por obediência as intervenções
Dois dias após a segunda etapa da operação “Centro Seguro”, os frequentadores e comerciantes da região demonstram que aderiram às recomendações da prefeitura.
Ontem, por exemplo, a galeria Baré, fechada sábado por conta de desvio de energia, permanecia com as luzes apagadas. O espaço foi um dos estabelecimentos da rua Marechal Deodoro fechado pelos agentes da operação, após ter sido constatado que as lojas vendiam produtos falsificados e sem alvará de funcionamento.
Na entrada do estabelecimento, apenas o administrador da galeria aguardava uma equipe de engenheiros elétricos. Ele, que não quis se identificar informou que a previsão é que o espaço seja reaberto a população na manhã de hoje.
Ainda na Marechal Deodoro outra recomendação parece ter sido atendida pelos comerciantes: os expositores das lojas, que antes invadiam as calçadas, agora permanecem dentro dos estabelecimentos. A medida foi comemorada pelas pessoas que foram às compras.
“Com a saída desses objetos na calçada melhorou e muito o fluxo de pessoas aqui na rua. Tudo ficou mais acessível e acho que está mais fácil de fazer compras aqui agora”, disse o radialista Jackson Monteiro.
A retirada dos objetos das calçadas, no entanto, não agradou a todos. Os pequenos comerciantes que vendem os seus produtos em micro estabelecimentos reclamavam da pouca visibilidade e da consequente queda nas vendas. Um documento feito por eles deve ser entregue ao prefeito nos próximos dias.
“Fizemos uma carta aberta ao prefeito. Eles vieram aqui e viram apenas o lado estético, mas esqueceram da questão social desses nossos comércios. É impossível competir com as lojas grandes desse jeito”, disse o comerciante Jamil Ramos.
* Colaborou: Mariana Lima
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