Sobre a manifestação dos professores do Estado, em Manaus
Essa semana, houve uma manifestação
realizada pelos professores do Estado, organizada em dois dias: na quinta-feira
(23), uma parada silenciosa nas escolas, os professores ficaram na sala dos
professores, não foram para a sala de aula; na sexta (24), reuniram-se em
frente à Assembleia Legislativa do Estado. Acompanhei de longe pelos poucos
noticiários e agora, lendo com calma o que foi veiculado na internet sobre esse
assunto, achei oportuno uma reflexão.
É interessante observar como os
discursos são construídos pela mídia e a quem eles estão representando, por
mais que a ‘missão’ da comunicação seja em primeiro lugar, o serviço. Gosto sempre
de ler as matérias que saem em todos os jornais, pra ter uma ideia um pouco
melhor do que aconteceu, e ainda assim, não se apreende muita coisa, às vezes
isso confunde mais. Mas vamos ao que está posto nos quatro principais jornais
da cidade.
No Em Tempo e no D24, foram
anunciadas a participação de “aproximadamente MIL professores”, no Jornal A
Crítica e G1 AM, “aproximadamente DOIS MIL professores”. Uma diferença que
precisa ser considerada. Quem lê as matérias vai acreditar em qual estimativa
de participação? Quantos professores realmente estiveram presentes? Mil ou dois
mil? Eis uma questão.
Destes jornais citados, apenas a
matéria do Em Tempo foi veiculada no dia seguinte, todas as outras estão
datadas do dia do evento mesmo, 24 de maio de 2013. A urgência em colocar uma
matéria no ar, às vezes pode atropelar o conteúdo.
O Jornal A Crítica, Em Tempo e
D24, apresentaram uma foto na matéria, com destaque para a multidão de
professores com faixas e cartazes. O G1 AM publicou quatro fotos, sendo três de
multidão e uma de professor com cartaz contra o Sinteam. Nesses ‘eventos’ os
fotógrafos são os primeiros que chegam para fazer a cobertura. Mas houve uma
economia de imagens na maioria dos jornais.
O Jornal A Crítica fez um texto
sucinto com quatro parágrafos e sem entrevista. O Em Tempo, um texto mais
descritivo com seis parágrafos, contendo a fala da “titular executiva da Seduc –
Calina Mafra Hagge” e de duas professoras. O D24 fez um texto de onze parágrafos
modelado (?) pelas falas dos entrevistados: coordenador da Asprom – Herbert Lambert,
dois professores, o tenente da polícia, a secretária executiva da Seduc e a
assessoria do Sinteam. O G1 AM trouxe o texto mais amplo, com 14 parágrafos e
várias entrevistas, como o D24. Também foi o jornal que colocou mais a voz dos
professores, foram cinco entrevistados. Mas o final da matéria ficou com a fala
do Sinteam e as negociações que estão sendo feitas entre este sindicato e o
governo do Estado.
Quanto à manchete, também podemos
fazer algumas relações. O A Crítica e o
G1 AM vieram com manchetes colocando os dois principais envolvidos: os
professores e o Governo do Estado. A manchete do A Crítica: “Professores fazem
manifestação em frente à sede do Governo em Manaus”. Manchete do G1 AM: “Professores
fazem protesto em frente à sede do Governo do Amazonas”. O D24 vem com uma
manchete em tom de causa e efeito: “Professores manifestam por reajuste
salarial e Seduc aplica faltas”. Enquanto que o jornal Em Tempo, fez uma
manchete totalmente punitiva: “Professores grevistas vão ter os dias
descontados”.
Com exceção do Jornal A Crítica
(até pela economia de texto), todos os outros mencionaram os prejuízos que o
protesto dos professores causou na via: “avenida parcialmente tomada”, “pararam
a via”, “engarrafamento de um quilômetro com duas colisões”.
Quanto ao que os professores
estava reivindicando, todos os jornais citaram o “reajuste salarial”. Sendo que
o A Crítica mencionou o “aumento de 15%” e o “cumprimento da Lei nº 11.738/08”
e o G1, além disso, também incluiu melhores condições de trabalho (plano de
saúde, auxílio transporte e alimentação).
Na fala dos professores é
possível perceber algumas das reivindicações. Contra a falta de valorização do
Governo; contra estrutura engessada da Seduc que dificulta a licença para que os
professores façam especializações; contra a falta de apoio por parte do
Sinteam; mas principalmente contra o assédio moral sofrido nas escolas,
denúncia que segundo o representante da Asprom, será encaminhada ao Ministério
Público Estadual.
Além da fala dos professores,
também vale a pena destacar os comentários ao final das matérias. Foram ao todo
29 comentários (apenas o jornal D24 não tem comentários de leitores). E todos
eles foram favoráveis à paralização, parabenizaram os professores, criticaram o
governo, mas principalmente, denunciaram a ligação entre o Sinteam e o Governo
do Estado.
As falas da Seduc e do Sinteam aparecem
ligadas, no sentido de que mencionam que estão em negociação sobre a pauta de
reivindicação dos professores. E uma se apoia na outra para dizer que a
manifestação foi ilegal e que por isso serão aplicadas todas as ações
punitivas. A Secretaria de Educação e o Sindicato dos professores se unem para
desqualificar a manifestação de mil ou dois mil professores. Para os
professores entrevistados, o Sinteam não os representa, mesmo sendo o “representante
oficial da categoria” que agora conta com a Asprom, responsável pela
organização da manifestação.
São muitos os elementos e muito
terreno para investigação e análises. Mas deixo apenas esses pontos para
reflexão, para pensar em como as informações são veiculadas e como precisamos
ouvir mais de uma voz para tirar nossas próprias conclusões. A voz tem sempre
uma intenção, porque parte de um lugar e defende um ponto de vista. Então, a
partir dessas matérias é possível perceber a quem está favorecendo o discurso
que não legitima a organização dos professores e o ato que foi realizado essa
semana.
De minha parte, reconheço como
justas as reivindicações dos professores porque sei, por experiência própria
(sou professora ainda ligada à Seduc) que a situação nas escolas está cada vez
pior. E fiquei feliz em ver a quantidade de professores que aderiu à
manifestação, porque somos uma classe que suporta muita coisa sem reclamar
abertamente. São os professores que resolvem, na sala de aula, as falhas dos
Governos. E lembro do meu professor de História da 6ª série, que participou de
muitas greves nos anos 1980. Em uma delas, ele levou um tiro na perna, ainda
hoje anda de ônibus e mancando. Com ele aprendi que a História é um apanhado de
versões por isso precisamos duvidar do que está escrito e duvidar de quem nos representa.
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Professores fazem manifestação em frente à sede do Governo em Manaus
Eles protestam por aumento salarial (15%) e o cumprimento da Lei nº 11.738/08 que determina um piso de R$1.451, entre outras melhorias para a categoria
Na manhã desta sexta-feira (24) cerca de dois mil professores da rede estadual de ensino realizaram uma manifestação em frente à sede do Governo, bairro Compensa, Zona Oeste de Manaus.
Munidos de faixas e cartazes, os professores protestam por aumento salarial (15%) e o cumprimento da Lei nº 11.738/08 que determina um piso de R$1.451, entre outras melhorias para a categoria na área da educação.
Na quinta (23) os educadores realizam um protesto de formasilenciosa. Pararam as atividades e ficaram na sala dos professores.
A manifestação é coordenada pela Associação de Professores e Luta de Manaus (Asprom) e não tem apoio do Sindicato dos Trabalhadores de Educação do Estado do Amazonas (Sinteam).
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Professores grevistas vão ter os dias descontados
Os professores que participaram da paralisação de dois dias orquestrada pela Associação Movimento de Luta dos Professores de Manaus (Asprom) serão penalizados de acordo com o Estatuto do Magistério com descontos e faltas não justificadas. A informação é da titular executiva da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Calina Mafra Hagge.
O movimento começou na última quinta-feira (23). Nesta sexta-feira (24), pelo menos mil professores da rede estadual de ensino protestaram em frente à sede do governo do Estado do Amazonas, na avenida Brasil, Compensa, Zona Oeste de Manaus. A estimativa foi contabilizada por policiais da 8ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom).
Em tom de protesto, os docentes levantaram faixas e cartazes reivindicando o encaminhamento imediato da atual proposta de reajuste salarial à Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) para discussão a cerca do reajuste até então fixado em 8,31%.
A avenida Brasil, sentido bairro-Centro, ficou parcialmente tomada pela manifestação dos docentes. No local, 20 policiais militares e seis agentes do Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans) fiscalizaram o ato.
A professora Ana Cristina Marinho, 42, da Escola Estadual Senador Manoel Severiano Nunes, apontou falta de interesse por parte do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam). “O sindicato não faz nada para nos representar, ficaram todos de braços cruzados quando mais precisamos sendo que é a entidade que deveria fazer algo por todos nós. Estamos aqui sem apoio, e isso aqui não é greve, e sim um ato de repúdio”, disse Ana Cristina.
A docente Yanda Silva, 26, do Centro de Educação em Tempo Integral Elisa Bessa Freire (Ceti) contou que a classe foi intimidada pela direção da unidade.
“Os professores que vieram hoje (ontem) foram amedrontados por cumprir um direito que é nosso. Da minha escola vieram quase 95% e o restante ficou com medo de retaliação por parte da escola e representantes do secretário, que ontem (23) estiveram na escola pedindo que não viéssemos para esse movimento”, relatou.
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Professores fazem protesto
em frente à sede do
Governo do Amazonas
Manifestantes se concentraram na rua com bandeiras e faixas.
Seduc afirma que proposta de reajuste será divulgada na quarta (29).
7 comentários
Aproximadamente 2 mil profissionais da educação estadual pararam uma das principais vias da Zona Oeste de Manaus, na manhã desta sexta-feira (24) em protesto por reajuste e melhores condições de trabalho nas escolas. Os manifestantes se dirigiram para a frente da sede do Governo do Amazonas, na Avenida Brasil, bairro Compensa. À tarde, eles devem procurar o Ministério Público Estadual para protocolar denúncias contra a Secretaria de Estado de Educação do Amazonas (Seduc). A Secretaria alega que mantém negociações com o sindicado sobre a pauta de reivindicações da categoria.
A Associação do Movimento de Luta dos Professores de Manaus (Asprom) estima que o protesto, iniciado na quinta-feira (23) dentro das escolas, contou com, pelo menos, 150 unidades de ensino de diversas zonas de Manaus. Os manifestantes se concentraram com bandeiras, faixas e carros de som.
A Associação do Movimento de Luta dos Professores de Manaus (Asprom) estima que o protesto, iniciado na quinta-feira (23) dentro das escolas, contou com, pelo menos, 150 unidades de ensino de diversas zonas de Manaus. Os manifestantes se concentraram com bandeiras, faixas e carros de som.
De acordo com o representante da Asprom, Lambert Melo, entre as reivindicações, a categoria cobra o cumprimento do Piso Salarial Nacional, aumento de 15%, plano de saúde, auxílios de transporte e alimentação, além de eleição direta para diretores. Segundo ele, o principal objetivo do protesto é ter um resposta imediata sobre as reivindicações.
"O secretário de Educação disse, na última quarta-feira (22), que encaminhará uma proposta do governo para a Assembleia Legislativa. Vamos acompanhar para definir as próximas ações. Tudo vai depender da proposta", disse. Melo afirmou ainda que representantes da associação devem comparecer à sede do Ministério Público Estadual para protocolar denúncias de professores contra a Seduc.
"O secretário de Educação disse, na última quarta-feira (22), que encaminhará uma proposta do governo para a Assembleia Legislativa. Vamos acompanhar para definir as próximas ações. Tudo vai depender da proposta", disse. Melo afirmou ainda que representantes da associação devem comparecer à sede do Ministério Público Estadual para protocolar denúncias de professores contra a Seduc.
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Presente no ato, a professora da Escola Estadual Francisca de Paula de Jesus Isabel, localizada no Conjunto Oswaldo Frota, Zona Norte, Darlen Lúcia, explicou que o protesto também cobra o fim do assédio moral nas unidades de ensino. Ela afirmou ao G1 que os professores são vítimas de constantes constrangimentos por parte dos diretores das escolas. "Vamos ao Ministério Público denunciá-los com imagens que provam isso. Eles rejeitam os pedidos de licença para que os professores façam especializações e também licenças de saúde", afirmou.
Lisa Nascimento, professora licenciada do estado, destacou que todas as reivindicações exigidas pela categoria são amparadas por lei. "Queremos uma gestão democrática, porque a Seduc ignora a declaração de direitos humanos ao professores. A Seduc tem uma política educacional repressora que remete à ditadura. Não há amparo para professores se licenciarem para se especializarem e nem os auxílios básicos, como transporte e saúde", disse Lisa."Estamos aqui para pedir melhores condições de trabalho. Eles falaram que vão retaliar os professores que aderiram ao movimento. Estamos parados até hoje, e mais tarde vamos definir quais os próximos passos", completou a professora Ednamar Tavares, da Escola Elina Pinheiro, Zona Norte.
Um professor da rede estadual, que não quis ser identificado, também criticou as atuais condições de trabalho dos professores nas salas de aula. Ele denunciou a falta de suporte da Secretaria de Estado da Educação. "Existem professores que são escalados para dar aulas em até três escolas diferentes no mesmo turno e não há auxilio transporte. Além disso, não há materiais básicos de sala de aula, como para a aplicação de provas. Pedimos R$ 0,10 de cada aluno para tirar xerox das provas. As salas de aula estão sem ar. Na escola onde eu trabalho, existem até ratos. Isso acaba afetando as crianças, fazendo com que elas se ausentem e se sintam motivadas a faltar", disse o professor da escola Eunice Serrano, no Centro de Manaus.
Policiais militares da Ronda Ostensiva Cândido Mariano (Rocam) controlaram o tráfego nas ruas percorridas pelos manifestantes. O Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito de Manaus (Manaustrans) informou que a manifestação deixou o trânsito com lentidão na Avenida Brasil, no sentido bairro/centro da via. Por volta das 10h30, o instituto registrava grande concentração de carros no local. Agentes foram deslocados para contornar a situação.
A secretária Executiva da Seduc, Calina Mafra Hagge, informou ao G1 que o governo do estado está negociando a pauta de reivindicação com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam), que representa oficialmente a categoria. "É com eles [Sindicato] que o estado vem mantendo as negociações. O aumento solicitado pelos professores será divulgado na próxima semana e, obviamente, o maior aumento possível é aquele que a gente está buscando", disse. Segundo ela, uma proposta com o valor deverá ser encaminhada na quarta-feira (29) à Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE).
Policiais militares da Ronda Ostensiva Cândido Mariano (Rocam) controlaram o tráfego nas ruas percorridas pelos manifestantes. O Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito de Manaus (Manaustrans) informou que a manifestação deixou o trânsito com lentidão na Avenida Brasil, no sentido bairro/centro da via. Por volta das 10h30, o instituto registrava grande concentração de carros no local. Agentes foram deslocados para contornar a situação.
A secretária Executiva da Seduc, Calina Mafra Hagge, informou ao G1 que o governo do estado está negociando a pauta de reivindicação com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam), que representa oficialmente a categoria. "É com eles [Sindicato] que o estado vem mantendo as negociações. O aumento solicitado pelos professores será divulgado na próxima semana e, obviamente, o maior aumento possível é aquele que a gente está buscando", disse. Segundo ela, uma proposta com o valor deverá ser encaminhada na quarta-feira (29) à Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE).
Sobre as denúncias relatadas pelos professores sobre casos de assédio moral nas escolas, além da falta de estrutura nas salas de aulas, a secretária informou que a Seduc apura casos de anormalidades dentro das salas de aula sempre que eles são denunciados.
"Tudo aquilo que chega ao conhecimento da secretaria é apurado e os casos são encaminhados às instâncias competentes. O estado, por meio da Seduc, provê as escolas de materiais necessários, e aquilo que a escola não tem, deve ser demandado para a Seduc. Tudo o que chega ao conhecimento da secretaria é apurado. Quanto às licenças e afastamentos, isso tudo é tratado e analisado e, se atendido aos requisitos legais, a gente concede", afirmou.
"Tudo aquilo que chega ao conhecimento da secretaria é apurado e os casos são encaminhados às instâncias competentes. O estado, por meio da Seduc, provê as escolas de materiais necessários, e aquilo que a escola não tem, deve ser demandado para a Seduc. Tudo o que chega ao conhecimento da secretaria é apurado. Quanto às licenças e afastamentos, isso tudo é tratado e analisado e, se atendido aos requisitos legais, a gente concede", afirmou.
Sobre os relatos de casos de ratos na unidade de ensino no Centro de Manaus, a secretária Executiva disse desconhecer o caso, no entanto, afirmou que a Seduc vai apurar caso.
Sindicato não apoia
A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam) divulgou que é o representante legítimo da categoria e reafirmou que não existe deliberação nos fóruns da entidade sobre qualquer paralisação. "O sindicato não se responsabiliza e rechaça veementemente qualquer ação de pessoas que têm interesses alheios ao fortalecimento e à unidade dos trabalhadores e das trabalhadoras em educação", comunicou em nota.
A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam) divulgou que é o representante legítimo da categoria e reafirmou que não existe deliberação nos fóruns da entidade sobre qualquer paralisação. "O sindicato não se responsabiliza e rechaça veementemente qualquer ação de pessoas que têm interesses alheios ao fortalecimento e à unidade dos trabalhadores e das trabalhadoras em educação", comunicou em nota.
O Sindicato informou ainda que na quarta-feira (22) foi recebido pelo governador Omar Aziz, dando sequência à negociação da categoria para apresentar a contraproposta de reajuste definida em assembleia geral no dia 10 deste mês. De acordo com a nota, o Sindicato continua em processo de negociação com o governo do estado.
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