Política, na Praça da Polícia em Manaus
Na história das cidades, os espaços públicos seguem servindo a manifestações e reuniões sociais políticas, além de atividades culturais e de lazer. Em Manaus, alguns grupos se reúnem nas praças para discussões sobre questões que incomodam e que precisam ser revistas, como um grupo que se reúne na Praça Dom Pedro II, para manifestar suas opiniões sobre a política cultural local, com apresentações artísticas. A Praça da Polícia, um dos espaços públicos mais bonitos de Manaus, volta a ter essa cara mais politizada, com as reuniões do Projeto Jaraqui. Muito bom tomar a praça dessa forma!
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A Crítica
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A Crítica
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Política na praça: Projeto Jaraqui retoma as discussões neste sábado
Após quatro meses em recesso, o Projeto Jaraqui, formado por professores e intelectuais, volta a tribuna popular na praça Heliodoro Balbi, em Manaus
A Zona Franca de Manaus, o financiamento da educação e a construção da usinas hidrelétricas no Amazonas serão os primeiros temas a serem abordados no Projeto Jaraqui. Os encontros e discussões que acontecem em praça pública voltarão a ser mensais e pretendem estimular ainda mais o uso da tribuna popular.
O Projeto Jaraqui nasceu no final da década de 70 com o apoio de intelectuais e professores. A intenção do projeto é discutir com a população assuntos ligados a política, economia e cultura sem ligações diretas com partidos políticos.
Em recesso desde o ano passado, os encontros na praça Heliodoro Balbi (Praça da Polícia), retomam às 10h de hoje e se seguem nas próximas semanas, sempre aos sábados. Segundo um dos coordenadores do Projeto, e professor da Universidade Federal do Amazonas, Ademir Ramos, a primeira reunião será para divulgar o calendário das atividades.
“Vamos apenas conversar com os participantes sobre as discussões que queremos levar para a praça. O primeiro e o segundo tema já foram definidos, mas queremos ouvir a opinião das pessoas sobre isso”, disse.
Marcado para o dia 8 de junho sob o tema de “Educação, Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico”, o projeto pretende levar a praça assuntos considerados polêmicos. “Vamos falar sobre a valorização dos professores, educação de qualidade, financiamento da educação e a educação indígena de qualidade. Além disso vamos discutir sobre o modelo de Zona Franca implantado hoje e o medo de perdemos esse sistema. A intenção do Governo Federal de construir 42 hidrelétricas no rio Tapajós e os impactos que isso trará tanto para o meio ambiente quanto para os moradores daquela área também será discutido no próximo sábado”, disse.
A contratação ou não de médicos estrangeiros está previsto para ser discutido no sábado dia 15, informou Ramos. A intenção do grupo será levar parlamentares e associações de médicos para discutirem os prós e ou contras na contratação de estrangeiros.
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