Manaus Tricentenária - poema de Padre Nonato Pinheiro
Três séculos volveram na ampulheta
Do tempo, linda urbe rio-negrina,
Da civilização flor peregrina
Beijando a Selva, pulcra borboleta!...
Quisera cores mil numa paleta,
O verso de ouro, a rima alabastrina
Para esculpir uma obra de arte fina,
A cada herói belíssima estatueta!
Três centúrias se escoaram, - diz a História!
De d´Almada e Ribeiro canto a glória,
E de teu fundador, Mota Falcão!
És meu berço natal, gloriosa Taba!
E o sangue de arrebóis de Ajuricaba
Corre em golfadas no meu coração!...
18 de abril de 1969.
O autor dedicou o poema a todos os intelectuais
que como ele, nasceram em Manaus.
Fonte: http://historiadosamantes.blogspot.com.br/2010/04/pe-nonato-pinheiro.html |
Extraído do livro:
332 anos de Manaus: História & Verdade. Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas. Manaus: Editora Valer/Governo do Estado, 2001.
Bela poesia
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