NHAMUNDÁ - uma viagem para o interior do Amazonas - o embarque/desembarque (18/07/2025)
Para chegar à maioria dos municípios do Amazonas é preciso ir pelos rios, de barco, de lancha, de jato. São horas, às vezes dias, para viajar dentro do próprio Estado, que chamados de Pátria d´Água. Quer embarcar com a gente nessa viagem? Então vamos lá! Vamos para Nhamundá! Uma viagem de trabalho, pesquisa e de muitas descobertas! Acompanhe esse Diário!
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Vista de Nhamundá Fonte: https://nhamunda.am.gov.br/conheca-nhamunda/ |
Nova viagem para Nhamundá foi de lancha, a Lana Rafaela, que sai de Manaus na sexta-feira, às 6h. Mas a gente precisa chegar bem cedinho, pra acomodar as bagagens e assegurar que não vai ter imprevistos que nos façam perder o embarque, porque se não... já era viagem! A lancha não espera!
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O embarque na Balsa Amarela |
Embarcamos na Balsa Amarela (que os motoristas de aplicativo já conhecem bem). Como o rio tá muito cheio, a rampa já está na altura da rua e nem dá trabalho carregar as bagagens. Quando está seco, a gente precisa descer escadas e rampas, o que dificulta andar com malas. Mas tem muitos carregadores a postos. Se deixar, eles tiram a bagagem de dentro do carro, então é bom sempre ter dinheiro trocado (se bem que agora eles já estão aceitando Pix e alguns pedem para pagar um café).
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Na lancha Lana Rafaela |
Chegamos no porto ainda de madrugada, ficamos na fila da lancha, despachamos as malas apresentando os nossos bilhetes e recebemos um comprovante para a retirada da bagagem. Ainda deu tempo de comprar um mingau (mungunzá e banana com tapioca) de uma vendedora venezuelana que vende no porto.
A viagem foi muito tranquila. A lancha tem ar-condicionado tão forte que é preciso estar agasalhado para viajar. Então, é bom usar calças, tênis e um casaco mais quente. Ou então, trazer mesmo um cobertor, que é o que muita gente faz e tá tudo bem. Tem internet e TVs.
O café da manhã foi servido às 7h. A tripulação serviu um kit: pão massa fina com queijo e presunto, um pedaço de pé-de-moleque, uma fatia de bolo e um pão de queijo e um copo de café com leite. O suficiente pra esperar o almoço às 11h, que foi frango guisado, arroz, macarrão, feijão, farofa e salada. Na lancha também tem um ponto de venda: salgadinhos industrializados, bombons, pipoca de microondas e refrigerantes. À tarde eu fui lá comer uma pipoca.
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Chegada no porto de Nhamundá |
Desembarcamos em Nhamundá às 16h30, com o sol ainda muito forte! Muita gente esperando no porto. A gente desce da lancha e fica aguardando a equipe trazer as bagagens e chamar os nossos números. É tudo muito rápido. É preciso ficar atento! Tem mototaxistas esperando e alguns com carrocerias para carregar bagagens.
Essa área fica bem próxima da área comercial onde ficam os hotéis, praça, igreja e outros estabelecimentos que vamos conhecendo. Fomos de moto até o hotel e não chegamos "destruídos", porque, realmente, a viagem foi muito tranquila! Eu estava lendo, no kindle, A Queda do Céu, do Davi Kopenawa. E assim chegamos!
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